Cajú - Nome Científico: [Anacardium accidentale] - [Anacardium humile]
Popularmente, se utilizam as cascas do cajueiro, sua goma (resina do tronco) e um preparado feito com a amêndoa, que é chamado de “líquido da castanha de cajú” como antidiabéticas, adstringentes, antidiarreicas, depurativas, tônicas e antiasmáticas, para problemas e inflamações da boca e da garganta.
O líquido extraído das castanhas em contato com a pele pode causar manchas e queimaduras.
Estudos demonstram que o líquido é um forte antisséptico tendo alta eficiência contra bactérias causadoras de cáries e acnes, além de eficiente contra doenças de pele e vermes intestinais. Mas seu uso sobre a pele é desaconselhado.
As flores são utilizadas contra tosses e contra a diabetes.
A castanha é rica em minerais, conta com carboidratos de qualidade, além de açúcares benéficos, fibras e vitaminas, aminoácidos e gorduras saudáveis.
As folhas são de baixíssima toxicidade, assim como os Acidos Anacardicos, presentes no tronco e no fruto verdadeiro.
As folhas, são protetoras do estômago. A goma extraída do caule, reduziu significativamente lesões do estômago e intestino.
Como anti-hipertensivo, as folhas demonstraram capacidade vasorrelaxante, capaz de auxiliar no controle da pressão arterial.
O extrato da casca do tronco, demonstrou ação hipotensora, anti-hipertensiva e controladora das taquicardias.
O líquido da castanha é antifúngico contra ampla gama de fungos.
Verificou-se efeito anti-hiperglicêmico e antidiabético no extrato das cascas do tronco e das folhas.
As folhas demonstraram capacidade de controlar a glicemia, de proteger e promover a regeneração das células do pâncreas, de proteger os rins contra os efeitos da diabetes e de aumentar a produção de testosterona e garantir a integridade dos testículos e a fertilidade em ratos diabéticos.
As cascas são anti-inflamatórias, menor que o diclofenaco, mas sem efeitos colaterais. Tem interessante efeito analgésico, reduzindo progressivamente a dor.
As castanhas controlam os níveis de colesterol do organismo, pela redução da produção de colesterol pelo próprio fígado.
Tanto as cascas, quanto as folhas e os frutos Na infecção generalizada, o extrato da casca evitou 100% da morte das cobaias, resultado idêntico à do medicamento padrão usado como comparativo.
A casca do cajueiro também foi muito eficiente em controlar gorduras e proteger o fígado contra lesões pelo excesso de colesterol.
A goma do tronco é antitumoral inibindo em até 88% o desenvolvimento de tumores. Como cicatrizante, a goma facilitou o processo de cicatrização.
Como antidiarreico, tanto a goma quanto o extrato do fruto verdadeiro e as folhas, demonstraram ação semelhante ou melhor que os medicamentos de referência.
Como antioxidante, todas as partes do cajueiro apresentaram excelente ação no combate de radicais livres.
O suco cru ou processado de seus frutos foram considerados protetores contra mutações genéticas.
Outro resultado importante é a excelente proteção do cérebro contra degenerações que podem, por exemplo, levar ao desenvolvimento da doença de Parkinson.
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